Desculpem mas a vida continuou e esqueci-me de atualizar o blogue.
Hoje em dia faço uma vida perfeitamente normal sem qualquer dor ou desconforto. Desde a minha recuperação até hoje nunca senti uma única dor.
Como sequela posso dizer que não me sinto confortável a correr pelo que substituí este desporto pelo ciclismo (de estrada e de MTB, faço cerca de 100 a 150 km por semana). Talvez sinta o desconforto a correr pelo facto de poder não ter a cartilagem em boas condições. Nunca pude apurar isto porque segundo me dizem o material que tenho na perna impede a ressonância magnética de ver corretamente esta parte do joelho. Lembro-me na altura de o cirurgião me dizer que devido à gravidade do traumatismo havia fortes probabilidades de ter danificado irremediavelmente a cartilagem.
Como aspeto negativo posso apontar apenas o facto de já ter sido revistado em aeroportos várias vezes pois a máquina de deteção de metais acusa-me sempre que a atravesso.
Brincadeira à parte quando estou distraído a andar tenho tendência a coxear um pouco (embora não sinta qualquer dor ou desconforto) pelo que corrijo o caminhar sempre que me apercebo do facto.
O meu joelho hoje (camisola fluorescente).
Fratura do Planalto Tibial
Crónica de uma recuperação de fratura do planalto tibial. Este blogue tem como objectivo informar quem tenha sofrido o mesmo tipo de fratura e procure (como eu procurei na altura) testemunhos de quem tenha passado por esta experiência.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Ponto da situação no final de quase 1 ano
Actualmente não sinto quaisquer dores (nem com a mudança do tempo metereológico, como muitos vaticinaram).
Ainda coxeio um pouco, aumentando quando caminho mais rapidamente.
Felizmente pude voltar a exercitar-me na bicicleta ao mesmo nível que fazia antes do acidente, sem quaisquer dores a pedalar. Faço 30 a 40km 2 vezes por semana e 70 a 80km no fim-de-semana. Já consegui fazer 120km seguidos sem problemas.
Ainda coxeio um pouco, aumentando quando caminho mais rapidamente.
Felizmente pude voltar a exercitar-me na bicicleta ao mesmo nível que fazia antes do acidente, sem quaisquer dores a pedalar. Faço 30 a 40km 2 vezes por semana e 70 a 80km no fim-de-semana. Já consegui fazer 120km seguidos sem problemas.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
5º Mês - finalmente a carga.
Fiquei mais tranquilo quando na consulta do 5º mês foi-me dito que, pelo raio-x, o desalinhamento da perna era mínimo e que poderia finalmente começar a caminhar com o auxilio das canadianas.
irei colocar o raio x brevemente
Nesse período comecei a andar na bicicleta estática durante 10 min e no tapete rolante, 15 min, nas sessões de fisioterapia, sem dores. Foi muito bom pois adoro andar de bicicleta.
irei colocar o raio x brevemente
Nesse período comecei a andar na bicicleta estática durante 10 min e no tapete rolante, 15 min, nas sessões de fisioterapia, sem dores. Foi muito bom pois adoro andar de bicicleta.
terça-feira, 17 de julho de 2012
3 meses depois - comecei a pôr o pé no chão!
Ao fim de 3 meses comecei a pôr o pé no chão. Fiz também exercícios na piscina com marcha - sempre com água pelos ombros, muito importante.
Nesta fase cometi o erro de exagerar um pouco na carga sobre a perna e na consulta de ortopedia, após 4 meses, o médico observou no raio-x que a perna estava a começar a desalinhar. Avisou-me que se não parasse de fazer carga, pois ainda era muito cedo, a perna poderia ficar desalinhada o que implicaria uma eventual nova cirurgia.
Fiquei avisado e tive mais cuidado durante o 5º mês. Permaneci, outra vez, mais tempo sentado, e evitei fazer qualquer carga na perna.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
O fim das dores permanentes
Ao fim de aproximadamente 1 mês as dores permanentes cessaram e comecei finalmente a fazer noites completas de sono.
A fisioterapia decorria bem. Comecei também nesta fase a deslocar-me com canadianas. Ainda sem pôr o pé esquerdo no chão.
A fisioterapia decorria bem. Comecei também nesta fase a deslocar-me com canadianas. Ainda sem pôr o pé esquerdo no chão.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
A fisioterapia
Ao fim de 15 dias em casa, ainda com dores e a tomar 1000mg dia de paracetamol, comecei a fisioterapia no Hospital Garcia de Horta, às 2ªs, 4ªs e 6ªs, das 8.30 às 10.30. Iria ser acompanhado pela fisioterapeuta Julie Canção, que viria a revelar-se uma excelente profissional. Comecei com gelo durante 20 min, massagem e alguns movimentos com o apoio da fisioterapeuta. Depois seguiu-se a flexão da perna, sem dores muito fortes, com o auxílio de um aparelho. Como fiz sem grande dificuldade, não voltei a repetir:
De seguida fiz eletroestimulação com o objectivo de fortalecer o músculo da perna afetada):
seguido de alguns exercícios leves de fortalecimento, com bola suiça e osso. Por enquanto nada de carga ou pesos.
Iria continuar a fisioterapia durante 5 meses. Durante esse período raramente tive dores durante as sessões. O que para mim, era um bom sinal.
De seguida fiz eletroestimulação com o objectivo de fortalecer o músculo da perna afetada):
seguido de alguns exercícios leves de fortalecimento, com bola suiça e osso. Por enquanto nada de carga ou pesos.
Iria continuar a fisioterapia durante 5 meses. Durante esse período raramente tive dores durante as sessões. O que para mim, era um bom sinal.
terça-feira, 24 de abril de 2012
A alta do hospital
Ao fim de 8 dias tive alta do hospital. Iria deslocar-me com o auxilio de um andarilho e usar uma tala (para contrariar o pé pendente e facilitar a recuperação do movimento ascendente do mesmo). O médico recomendou repouso absoluto da perna.
Passados 30 dias, na 1ª consulta de ortopedia, o médico considerou a perna instável e indicou o uso de uma joelheira para estabilizar o joelho (a usar 24h por dia):
Passados 30 dias, na 1ª consulta de ortopedia, o médico considerou a perna instável e indicou o uso de uma joelheira para estabilizar o joelho (a usar 24h por dia):
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