Fiquei mais tranquilo quando na consulta do 5º mês foi-me dito que, pelo raio-x, o desalinhamento da perna era mínimo e que poderia finalmente começar a caminhar com o auxilio das canadianas.
irei colocar o raio x brevemente
Nesse período comecei a andar na bicicleta estática durante 10 min e no tapete rolante, 15 min, nas sessões de fisioterapia, sem dores. Foi muito bom pois adoro andar de bicicleta.
Crónica de uma recuperação de fratura do planalto tibial. Este blogue tem como objectivo informar quem tenha sofrido o mesmo tipo de fratura e procure (como eu procurei na altura) testemunhos de quem tenha passado por esta experiência.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
3 meses depois - comecei a pôr o pé no chão!
Ao fim de 3 meses comecei a pôr o pé no chão. Fiz também exercícios na piscina com marcha - sempre com água pelos ombros, muito importante.
Nesta fase cometi o erro de exagerar um pouco na carga sobre a perna e na consulta de ortopedia, após 4 meses, o médico observou no raio-x que a perna estava a começar a desalinhar. Avisou-me que se não parasse de fazer carga, pois ainda era muito cedo, a perna poderia ficar desalinhada o que implicaria uma eventual nova cirurgia.
Fiquei avisado e tive mais cuidado durante o 5º mês. Permaneci, outra vez, mais tempo sentado, e evitei fazer qualquer carga na perna.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
O fim das dores permanentes
Ao fim de aproximadamente 1 mês as dores permanentes cessaram e comecei finalmente a fazer noites completas de sono.
A fisioterapia decorria bem. Comecei também nesta fase a deslocar-me com canadianas. Ainda sem pôr o pé esquerdo no chão.
A fisioterapia decorria bem. Comecei também nesta fase a deslocar-me com canadianas. Ainda sem pôr o pé esquerdo no chão.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
A fisioterapia
Ao fim de 15 dias em casa, ainda com dores e a tomar 1000mg dia de paracetamol, comecei a fisioterapia no Hospital Garcia de Horta, às 2ªs, 4ªs e 6ªs, das 8.30 às 10.30. Iria ser acompanhado pela fisioterapeuta Julie Canção, que viria a revelar-se uma excelente profissional. Comecei com gelo durante 20 min, massagem e alguns movimentos com o apoio da fisioterapeuta. Depois seguiu-se a flexão da perna, sem dores muito fortes, com o auxílio de um aparelho. Como fiz sem grande dificuldade, não voltei a repetir:
De seguida fiz eletroestimulação com o objectivo de fortalecer o músculo da perna afetada):
seguido de alguns exercícios leves de fortalecimento, com bola suiça e osso. Por enquanto nada de carga ou pesos.
Iria continuar a fisioterapia durante 5 meses. Durante esse período raramente tive dores durante as sessões. O que para mim, era um bom sinal.
De seguida fiz eletroestimulação com o objectivo de fortalecer o músculo da perna afetada):
seguido de alguns exercícios leves de fortalecimento, com bola suiça e osso. Por enquanto nada de carga ou pesos.
Iria continuar a fisioterapia durante 5 meses. Durante esse período raramente tive dores durante as sessões. O que para mim, era um bom sinal.
terça-feira, 24 de abril de 2012
A alta do hospital
Ao fim de 8 dias tive alta do hospital. Iria deslocar-me com o auxilio de um andarilho e usar uma tala (para contrariar o pé pendente e facilitar a recuperação do movimento ascendente do mesmo). O médico recomendou repouso absoluto da perna.
Passados 30 dias, na 1ª consulta de ortopedia, o médico considerou a perna instável e indicou o uso de uma joelheira para estabilizar o joelho (a usar 24h por dia):
Passados 30 dias, na 1ª consulta de ortopedia, o médico considerou a perna instável e indicou o uso de uma joelheira para estabilizar o joelho (a usar 24h por dia):
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Resultado da cirurgia
A cirurgia teve sucesso. Tive a sorte de ser operado por um excelente Ortopedista (soube mais tarde): o Dr. Mário Tapadinhas. Agora dependia da recuperação da perna e do estado dos ligamentos. O médico disse-me que os ligamentos teriam sido provavelmente afetados, dado a violência da fratura e que a cartilagem também estaria provavelmente danificada.
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1º Raio-X após cirurgia |
terça-feira, 17 de abril de 2012
17 de Abril de 2012 - O acidente
No dia 17 de Abril de 2012 sofri um acidente de moto a cerca de 80Km/h. O peso da mesma, cerca de 220Kg, fracturou-me a perna, causando-me uma fratura exposta.
Após chegar ao hospital Garcia de Orta foi-me dito que a fratura era muito grave e que seria preciso operar imediatamente. Os médicos ortopedistas de serviço eram o Dr. Pedro Simas (Interno da especialidade) e o Dr. Mário Tapadinhas (Assistente graduado).
Durante a operação não senti dores e estive acordado a maior parte do tempo com anestesia do tipo epidural. Percebi pelos diálogos que a fratura era extremamente grave mas que a operação teria corrido muito bem. Uma frase ficou-me na memória: "só tem 38 anos". O que quereria dizer? Ficaria limitado para o resto da vida?
A dor chegou a meio da noite. Já de madrugada, o Dr. Mário veio ver como estava. Perguntei-lhe se poderia voltar a fazer desporto. Respondeu-me com alguma reserva dizendo-me para não fazer planos para 2012. Estávamos em Abril! Durante 8 dias permaneceria internado. Durante esse período não devo ter dormido mais de 2 horas seguidas devido às dores. Foi-me explicado que o internamento se devia ao eventual risco de infecção da perna ou rejeição do material. Tomei antibiótico e analgésicos (paracetamol e afins) que apenas abrandavam um pouco a dor. Apesar do sofrimento apreciei bastante o trabalho de todos os enfermeiros e auxiliares que tive oportunidade de observar no serviço de Traumatologia do Garcia de Orta.
Vim a saber mais tarde, através do relatório médico, que a minha fratura tinha sido de grau VI - a pior.
Devido à lesão fiquei com o pé pendente. Os dedos também não mexiam para cima. Levei para casa uma recomendação de exercício: prender uma espécie de trela (desconheço o nome técnico) aos dedos do pé e puxá-los com a ajuda da mão. Também pus gelo durante 20 min 3 vezes por dia para aliviar a dor e inflamação. A fisioterapia iria começar dali a 2 semanas.
Após chegar ao hospital Garcia de Orta foi-me dito que a fratura era muito grave e que seria preciso operar imediatamente. Os médicos ortopedistas de serviço eram o Dr. Pedro Simas (Interno da especialidade) e o Dr. Mário Tapadinhas (Assistente graduado).
Durante a operação não senti dores e estive acordado a maior parte do tempo com anestesia do tipo epidural. Percebi pelos diálogos que a fratura era extremamente grave mas que a operação teria corrido muito bem. Uma frase ficou-me na memória: "só tem 38 anos". O que quereria dizer? Ficaria limitado para o resto da vida?
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O 1º Raio-X antes da operação |
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O 1º Raio-X antes da operação |
A dor chegou a meio da noite. Já de madrugada, o Dr. Mário veio ver como estava. Perguntei-lhe se poderia voltar a fazer desporto. Respondeu-me com alguma reserva dizendo-me para não fazer planos para 2012. Estávamos em Abril! Durante 8 dias permaneceria internado. Durante esse período não devo ter dormido mais de 2 horas seguidas devido às dores. Foi-me explicado que o internamento se devia ao eventual risco de infecção da perna ou rejeição do material. Tomei antibiótico e analgésicos (paracetamol e afins) que apenas abrandavam um pouco a dor. Apesar do sofrimento apreciei bastante o trabalho de todos os enfermeiros e auxiliares que tive oportunidade de observar no serviço de Traumatologia do Garcia de Orta.
Vim a saber mais tarde, através do relatório médico, que a minha fratura tinha sido de grau VI - a pior.
Devido à lesão fiquei com o pé pendente. Os dedos também não mexiam para cima. Levei para casa uma recomendação de exercício: prender uma espécie de trela (desconheço o nome técnico) aos dedos do pé e puxá-los com a ajuda da mão. Também pus gelo durante 20 min 3 vezes por dia para aliviar a dor e inflamação. A fisioterapia iria começar dali a 2 semanas.
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Após a operação |
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