segunda-feira, 30 de abril de 2012

A fisioterapia

Ao fim de 15 dias em casa, ainda com dores e a tomar 1000mg dia de paracetamol, comecei a fisioterapia no Hospital Garcia de Horta, às 2ªs, 4ªs e 6ªs, das 8.30 às 10.30. Iria ser acompanhado pela fisioterapeuta Julie Canção, que viria a revelar-se uma excelente profissional. Comecei com gelo durante 20 min, massagem e alguns movimentos com o apoio da fisioterapeuta. Depois seguiu-se a flexão da perna, sem dores muito fortes, com o auxílio de um aparelho. Como fiz sem grande dificuldade, não voltei a repetir:



De seguida fiz eletroestimulação com o objectivo de fortalecer o músculo da perna afetada):




seguido de alguns exercícios leves de fortalecimento, com bola suiça e osso. Por enquanto nada de carga ou pesos.

Iria continuar a fisioterapia durante 5 meses. Durante esse período raramente tive dores durante as sessões. O que para mim, era um bom sinal.


terça-feira, 24 de abril de 2012

A alta do hospital

Ao fim de 8 dias tive alta do hospital. Iria deslocar-me com o auxilio de um andarilho e usar uma tala (para contrariar o pé pendente e facilitar a recuperação do movimento ascendente do mesmo). O médico recomendou repouso absoluto da perna.


Passados 30 dias, na 1ª consulta de ortopedia, o médico considerou a perna instável e indicou o uso de uma joelheira para estabilizar o joelho (a usar 24h por dia):




quarta-feira, 18 de abril de 2012

Resultado da cirurgia

A cirurgia teve sucesso. Tive a sorte de ser operado por um excelente Ortopedista (soube mais tarde): o Dr. Mário Tapadinhas. Agora dependia da recuperação da perna e do estado dos ligamentos. O médico disse-me que os ligamentos teriam sido provavelmente afetados, dado a violência da fratura e que a cartilagem também estaria provavelmente danificada.

1º Raio-X após cirurgia

terça-feira, 17 de abril de 2012

17 de Abril de 2012 - O acidente

No dia 17 de Abril de 2012 sofri um acidente de moto a cerca de 80Km/h. O peso da mesma, cerca de 220Kg, fracturou-me a perna, causando-me uma fratura exposta.
Após chegar ao hospital Garcia de Orta foi-me dito que a fratura era muito grave e que seria preciso operar imediatamente. Os médicos ortopedistas de serviço eram o Dr. Pedro Simas (Interno da especialidade) e o Dr. Mário Tapadinhas (Assistente graduado).
Durante a operação não senti dores e estive acordado a maior parte do tempo com anestesia do tipo epidural. Percebi pelos diálogos que a fratura era extremamente grave mas que a operação teria corrido muito bem. Uma frase ficou-me na memória: "só tem 38 anos". O que quereria dizer? Ficaria limitado para o resto da vida?
O 1º Raio-X antes da operação

O 1º Raio-X antes da operação

A dor chegou a meio da noite. Já de madrugada, o Dr. Mário veio ver como estava. Perguntei-lhe se poderia voltar a fazer desporto. Respondeu-me com alguma reserva dizendo-me para não fazer planos para 2012. Estávamos em Abril! Durante 8 dias permaneceria internado. Durante esse período não devo ter dormido mais de 2 horas seguidas devido às dores. Foi-me explicado que o internamento se devia ao eventual risco de infecção da perna ou rejeição do material. Tomei antibiótico e analgésicos (paracetamol e afins) que apenas abrandavam um pouco a dor. Apesar do sofrimento apreciei bastante o trabalho de todos os enfermeiros e auxiliares que tive oportunidade de observar no serviço de Traumatologia do Garcia de Orta.
Vim a saber mais tarde, através do relatório médico, que a minha fratura tinha sido de grau VI - a pior.
Devido à lesão fiquei com o pé pendente. Os dedos também não mexiam para cima. Levei para casa uma recomendação de exercício: prender uma espécie de trela (desconheço o nome técnico) aos dedos do pé e puxá-los com a ajuda da mão. Também pus gelo durante 20 min 3 vezes por dia para aliviar a dor e inflamação. A fisioterapia iria começar dali a 2 semanas.


Após a operação